O presidente do CDS-PP nos Açores, Artur Lima, afirmou hoje que o adiamento da revisão da Lei das Finanças Regionais foi uma “grande ajuda”, mas frisou que o executivo açoriano deveria responder “tratando todas as empresas do mesmo modo”.
Numa altura em que as empresas passam por grandes dificuldades, foi uma grande ajuda para os Açores o Governo da República ter decidido adiar a revisão da Lei das Finanças Regionais”, afirmou Artur Lima em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada.
Artur Lima, que acompanhou o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, nesta reunião, defendeu que o Governo dos Açores “não deve discriminar o investimento nem o empresário”.
Nesse sentido, frisou, sem especificar, que “o governo deve ter ética e, quando se compromete com uma coisa, não pode andar a arranjar estratagemas para não concretizar o negócio”.
“É preciso dinamizar a economia, investir em novos mercados e revolucionar os transportes aéreos”, frisou, assegurando que “é isso que o CDS-PP vai fazer se for governo dos Açores”.
Para o líder regional do CDS-PP, o atual modelo de desenvolvimento “esgotou-se e já não dá resposta às empresas e aos açorianos”.
Nas declarações que prestou aos jornalistas, Artur Lima, salientou ainda que “há investimentos que não se justificam”, citando os exemplos do centro de radioterapia que vai ser construídoem Ponta Delgadae o cais de cruzeiros previsto para Angra do Heroísmo.
“É preciso reprogramar investimentos e acabar com investimentos megalómanos”, frisou.
Relativamente aos argumentos apresentados pelo secretário regional da Saúde para justificar a construção do Centro de Radioterapia dos Açoresem Ponta Delgada, alegando que implica menos custos do que em Angra do Heroísmo, Artur Lima afirmou que Miguel Correia “precisa de tratamento para a memória”.
“O secretário regional da Saúde já disse uma coisa e o seu contrário várias vezes”, afirmou.
Lus
