O presidente do PSD/Açores defendeu hoje que “a liberalização de tarifas aéreas entre os Açores e o exterior, assim como a reposição do diferencial fiscal até aos 30 por cento e o aumento do salário mínimo, constituem três medidas que vão dar um impulso significativo à economia da Região, contribuindo para que se possa voltar a gerar emprego”.
Duarte Freitas, que falava no final de uma reunião com a direcção da UGT Açores, em Angra do Heroísmo, disse “ter valido a pena convencer o governo regional para a importância de se proceder à liberalização dos transportes aéreos e também valerá a pena convencer o governo regional para a necessidade de repor o diferencial fiscal. Também de destacar é o aumento do salário mínimo nacional, que estava congelado desde o malfadado consulado de José Sócrates”, referiu.
“Estas três medidas”, disse o líder dos sociais democratas açorianos, “representam, no caso dos transportes, uma forma de contribuir para o crescimento significativo do sector do turismo; no caso do diferencial fiscal, uma forma eficaz de conferir liquidez à economia colocando dinheiro em circulação, o mesmo se passando no que toca ao salário mínimo”.
“Numa fase em que os Açores tanto precisam de um novo impulso é motivo de esperança para todos que estas medidas, pelas quais o PSD/Açores muito trabalhou, constituem as respostas e soluções de que precisamos nas nossas ilhas”.
Para Duarte Freitas, “há, por isso, motivos para acreditar que o próximo ano será melhor do que os anteriores e que, mesmo com o governo regional a tentar travar medidas boas para a Região, teremos condições para que a economia dos Açores possa começar a crescer”.
O presidente do PSD/Açores lamentou, por isso, “algumas posições que têm sido assumidas por diferentes protagonistas políticos que parecem mais interessados em recusar estas medidas do que em aproveitá-las para o progresso dos açorianos e dos Açores”.
“Já todos percebemos que há um grande incómodo no Partido Socialista por ter sido possível liberalizar transportes e por ser possível baixar impostos, mas é importante que se perceba que os Açores vão ter estes instrumentos mesmo contra a vontade do governo regional. O PS e o governo querem sempre motivos de guerrilha e desculpas, mesmo quando outros trabalham para encontrar soluções”, concluiu.