“Já tive oportunidade de falar com pessoas dentro do Governo da República que têm essa responsabilidade e é uma solução exequível, a considerar a partir de outubro”, disse Berta Cabral aos jornalistas, depois de ter reunido com a subcomissão de trabalhadores e com a direcção da RTP/Açores.
Em agosto de 2011 o PSD/Açores propôs a criação de uma sociedade anónima de capitais públicos e privados para assegurar uma “melhor prestação” do serviço público de rádio e televisão na região.
Para Berta Cabral, a RTP/Açores deve manter uma “ligação umbilical” com a RTP nacional, “através do próprio capital ou então de protocolos”.
“Isto cria uma enorme economia de custo, conhecimento, relacionamento que é essencial, bem como de parceria empresarial”, adiantou a candidata social-democrata à presidência do Governo Regional, acrescentando que o projecto para a RTP/Açores do PSD é “aberto e abrangente”.
Quanto aos atuais trabalhadores da RTP/Açores, Berta Cabral defende duas hipóteses: ou passarem para o quadro da nova empresa (sociedade anónima) ou manterem-se “em regime de mobilidade” na RTP, mas “destacados na nova empresa de capitais públicos regionais e nacionais”.
Segundo disse, o serviço público de rádio e televisão nos Açores “continuará a ser pago por Lisboa, prestando um serviço que interessa aos Açores e aos açorianos”.
Lusa