Miguel Correia salientou ainda que o executivo espera que “sejam resolvidas até ao final do ano” estas cirurgias consideradas não urgentes, envolvendo doentes que aguardam pelas intervenções há mais de 18 meses.
Nesse sentido, revelou que foram canalizados recursos para que estas cirurgias sejam pagas aos hospitais açorianos ou para que sejam realizadas por médicos vindos do continente, como acontece no Hospital de Angra do Heroísmo na especialidade de neurocirurgia.
Segundo o secretário regional da Saúde, no ano passado foram realizadas nos Açores 237 cirurgias por médicos deslocados do continente, considerando que os bons resultados alcançados fazem com que esta seja “uma medida para continuar”.
Os dados revelados por Miguel Correia relativos às listas de espera para pequenas e médias cirurgias com mais de 18 meses suscitaram criticas dos partidos da oposição, tendo Pedro Gomes, do PSD questionado os números divulgados pelo executivo.
Por seu lado, Artur Lima, do CDS/PP, recordou que existem doentes que aguardam desde 2004 por cirurgias em ortopedia.