A cooperativa recorda que os armadores/pescadores têm que pagar diariamente despesas como as que se referem ao combustível, alimentação e reposição das artes de pesca.
A posição da Porto de Abrigo surge depois de a Lotaçor ter enviado aos armadores uma circular, informando que o pagamento do atum vendido à indústria através desta empresa passaria a ser pago no prazo de 45 dias, uma medida que entra imediatamente em vigor.
Até ao momento, não foi possível obter um comentário da administração da Lotaçor sobre esta decisão, que está a gerar contestação entre os pescadores açorianos.
Para a Porto de Abrigo, além das despesas inerentes à actividade que os pequenos armadores têm que pagar diariamente, a decisão causa também problemas aos pescadores, que têm que suportar despesas relacionadas com a alimentação das suas famílias, pagamentos de empréstimos bancários e consumos de água e electricidade.