Lotaçor rejeita acusações sobre “contabilidade paralela”

O presidente da Lotaçor, José Luís Amaral, rejeitou as acusações sobre uma alegada “contabilidade paralela” da empresa, feitas esta terça-feira por Clarimundo Batista, coordenador regional nos Açores do Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante e Pescas.
José Luís Amaral, em declarações aos jornalistas, salientou que o dirigente sindical está a fazer uma “grande confusão”, assegurando que a empresa que gere as lotas dos Açores não possui nenhum tipo de contabilidade paralela.

O presidente da Lotaçor reagia às acusações feitas por Clarimundo Baptista, segundo as quais a empresa estaria envolvida num esquema de “contabilidade paralela”, alegadamente cobrando em excesso aos pescadores os descontos para seguros, que, quando são devolvidos pelas seguradoras, vão para “o bolso” dos armadores.

José Luís Amaral esclareceu que “não é a Lotaçor que devolve o excedente que, eventualmente, seja pago pelos pescadores”, salientando que esse montante em excesso “é devolvido pela seguradora ao armador”.

O presidente da Lotaçor afirmou ainda desconhecer situações como as que foram denunciadas pelo dirigente sindical, relativas a recibos de vencimentos de pescadores cujos valores declarados para a Segurança Social não coincidem com os que foram descontados em lota.

“Não tenho conhecimento, mas as acusações são graves e vamos analisar a situação para avaliar se é necessário tomar medidas”, afirmou José Luís Amaral

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