Luís Paulo Alves interveio esta manha no plenário, do Parlamento Europeu, no debate sobre as Consequências das más condições meteorológicas em vários Estados e Regiões Europeias, no seguimento de uma questão colocada à Comissão Europeia, no Plenário, em que o eurodeputado foi um dos proponentes.
Enfatizando sobre acontecimentos que assolaram recentemente a Europa, Luís Paulo Alves afirmou que “as intempéries que afetaram as nossas Regiões, são reveladoras da importância de que se revestem as questões das catástrofes naturais para as nossas populações. As alterações climáticas infelizmente não nos estão a deixar outra escolha que não a de agirmos preventivamente no domínio das politicas de energia e do clima, mas também, na necessário de flexibilizar os mecanismos de ajuda às nossas populações”.
O deputado açoriano enquadrando a necessidade de existir uma atenção especial à diversidade territorial europeia, em particular à situação das Regiões Ultraperiféricas, como os Açores, que estão mais expostas à vulnerabilidade da ocorrência de catástrofes naturais e que, infelizmente, são fustigadas ciclicamente por fenómenos desta natureza, chamou ainda à atenção para necessidade da União Europeia estar “presente mesmo quando os critérios do nível de estragos em relação ao PIB não forem atingidos, mas se verificarem por exemplo, impactos que afetem todo um sector de atividade ou de infra-estruturas como portos estradas e aeroportos, que inviabilizem a retoma da atividade económica e social em condições de normalidade”.
“As Regiões são muitas vezes confrontadas com prejuízos que não sendo da maior monta, têm todavia um enorme impacto à dimensão da sua realidade… é justamente nestes momentos em que a presença da União é mais necessária que ela não pode deixar de fazer-se sentir”, apelou o eurodeputado.