Luís Paulo Alves defende “um maior envolvimento da UE nos meios de vigilância e controlo nos Açores”

Luís Paulo Alves participando no debate em Estrasburgo, sobre a protecção contra a pesca ilegal não declarada e não regulamentada, defendeu que “a União Europeia deve dar maior prioridade e deve ser mais envolvida nos meios de vigilância e controlo adequados às nossas águas, capazes de contrariar esta ameaça e proceder à vigilância e ao controlo das actividades ilegais que delapidam os nossos recursos, colocando-os em risco e ameaçando a sobrevivência das nossas comunidades piscatórias”.

O eurodeputado afirmou que “a exploração equilibrada destes frágeis ecossistemas é decisiva para contrariar a sua degradação, mas a sua protecção é difícil, pela extensão das nossas águas e pela insuficiência e inadequação dos meios que Portugal tem utilizado no controlo dos acessos e da pesca das nossas águas”.

Luís Paulo Alves lembrou que “vivemos numa região com a maior Zona Económica Exclusiva da Europa, mas toda esta enorme extensão, por inexistência de plataforma continental, tem muita água, muito profunda, mas pouco peixe”, considerando ainda que esta protecção “assume assim uma importância decisiva para a sustentabilidade dos recursos e da actividade das comunidades piscatórias Açorianas”.

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