O deputado ao Parlamento europeu, Luís Paulo Alves, vice-presidente da Comissão de Desenvolvimento Económico da Assembleia União Europeia- África Caraíbas e Pacífico, integra a delegação de eurodeputados que se desloca a Moçambique entre 26 e 30 de Outubro na qualidade de observadores às quartas eleições gerais daquele país africano.
As eleições, marcadas para dia 28 de Outubro, irão eleger o novo Presidente da República de Moçambique, o futuro parlamento moçambicano bem como, pela primeira vez na história deste país, os deputados provinciais.
A equipa de observadores da União Europeia acompanhará o processo eleitoral no Maputo e em 11 províncias moçambicanas.
Concorrem às eleições presidenciais três candidatos, enquanto 19 partidos e coligações disputam os 250 lugares da Assembleia da República.
Armando Guebuza, da FRELIMO, que concorre à sua própria sucessão, disputa o cargo de chefe de Estado com Afonso Dhlakama, líder da RENAMO, principal partido da oposição, e Daviz Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique.
Relembre-se que uma missão de observação avalia todos os aspectos do processo eleitoral, incluindo a delimitação dos círculos eleitorais; o recenseamento de eleitores, o registo dos candidatos; a formação dos membros das mesas de voto; a educação cívica dos eleitores; o tempo de antena; a campanha e os preparativos para o dia de votação; bem como o processo de interposição de reclamações e recursos. A missão também avalia o enquadramento constitucional e legal. No dia de votação, os observadores realizam visitas às secções de voto para observar a abertura, votação, contagem e apuramento dos resultados.