Luís Paulo Alves reuniu, ontem, com o Secretário Regional da Presidência, André Bradford para uma reunião informal que antecedeu a sessão de abertura da 81ª Sessão Plenária do Comité das Regiões, que decorreu na instalações do Parlamento Europeu, em Bruxelas, bem como, a presença dos Açores na 7ª Edição da Semana Europeia das Regiões e Municípios – Open Days.
Na reunião foram abordados alguns temas importantes para os Açores, com tratamento nos próximos tempos, com especial incidência para a discussão das questões prioritárias relacionadas com os principais dossiers da Região, nomeadamente, o futuro da Política Agrícola Comum (PAC), o quadro financeiro da UE após 2013, a reforma da Política Comum de Pescas, a revisão da Política de Coesão, a crise do sector leiteiro, a Política Marítima Europeia, o Desenvolvimento Regional, Transportes e Ambiente.
Foi ainda abordada a questão da assinatura de um contrato de fornecimento de serviços de “lobbying” pelo Governo Regional dos Açores com a empresa de consultadoria APCO Worldwide, com o objectivo de dispor de mais um instrumento de proximidade com os centros de tomada de decisão, garantindo um trabalho posterior mais profícuo. O deputado pensa que esta parceria “deve ser encarada como uma mais-valia para a nossa região. Trata-se, de facto, de ter junto do centro europeu de decisões – onde se define hoje certa de 70% da legislação aplicável ao cidadão – uma equipa de técnicos altamente qualificados e com uma importante experiência, que com certeza, será da maior utilidade e amplificará a presença e os resultados relativos às questões Açorianas na União Europeia”.
Luís Paulo Alves considerou a natureza destas reuniões da maior importância para a conjugação de esforços aos vários níveis de actuação, a favor dos Açores. Nesta perspectiva, aproveitou a ocasião para comunicar a sua colaboração activa na constituição de um intergrupo parlamentar que reúna todos os deputados oriundos das diferentes regiões ultra-periféricas da União Europeia (Açores, Madeira, Canárias, Guadalupe, Ilha da Reunião e Martinica) independentemente dos grupos políticos que representam, para assim, termos uma voz mais audível em Bruxelas na defesa do interesses das nossas regiões.