Dois dias depois do temporal que fustigou Sábado a ilha da Madeira, os trabalhos de limpeza e desobstução de estradas continuam para tornar viável as acessibilidades e chegar a zonas isoladas.
O Governo português está à espera de “uma avaliação concreta dos prejuízos” causados pelo mau tempo para activar o fundo de solidariedade da União Europeia – afirmou hoje, em Bruxelas, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, porque, de momento “ainda não existe um cálculo exacto”.
Por sua vez, o secretário dos Assuntos Sociais da Região Autónoma da Madeira, Francisco Ramos, disse que o número de vítimas mortais do temporal “mantém-se nas 42 pessoas”.
O Presidente do Governo, Alberto João Jardim já afirmou que a situação no Funchal “é pior do que depois de um bombardeamento militar”, mas que o intuito do Executivo é “por tudo bonitinho”, uma “batalha a vencer para por tudo no seu lugar, demore o tempo que tiver que demorar”.
O Serviço de Protecção Civil dos Açores teve uma equipa pronta para seguir para a Madeira, mas não foi necessária e já se encontra desmobilizada.