Maior consistência e eficácia do Sporting fizeram a diferença

sportingO Sporting venceu o Sporting de Braga em Alvalade por 2-1, pelo facto de ter sido a equipa mais equilibrada, consistente e eficaz, em jogo da 15ª jornada da Liga portuguesa de futebol.O Sporting de Braga teve uma “entrada de leão”, assumindo a iniciativa e o domínio do jogo, encostando o Sporting à sua grande área nos primeiros dez minutos e bloqueando as suas saídas para o ataque.

Mas esta entrada avassaladora não impediu a equipa minhota de sofrer dois golos em apenas dois minutos, aos 11 e 13, na sequência de dois erros que se pagam caro em alta competição.

O primeiro de Miguel Garcia, que perdeu a bola no flanco direito do ataque, abrindo caminho ao contra-ataque aos “leões” do qual resultaria o golo de Diogo Salomão, em antecipação na pequena área a… Miguel Garcia.

O segundo de Hugo Viana, que, ao receber um passe de costas para o ataque, tocou de primeira para a zona central da defesa minhota, assinando uma assistência perfeita a Liedson, que temporizou e ofereceu o golo a Valdés.

Apanhando-se a ganhar por 2-0, também por mérito no aproveitamento do “brinde” do segundo golo minhoto, o Sporting passou a estar na posição confortável de defender com o bloco mais baixo, obrigando os bracarenses a assumirem as despesas sob a pressão de darem a volta ao resultado.

Quando era imprescindível manter a vantagem, o Sporting voltou a dar provas da imaturidade da equipa e só conseguiu segurar os dois golos de vantagem por quatro minutos, num lance em que a defesa “leonina” cometeu vários erros.

O autor do golo foi Paulo César, antecipando-se a João Pereira na pequena área, após um cruzamento rasteiro de Alan, desde o lado direito da linha de fundo, onde surgiu completamente solto, sem a oposição de Evaldo.

Este golo permitiu aos minhotos, que acusaram e muito os dois tentos de rajada, reorganizarem-se e reequilibrarem-se gradualmente, com o jogo a repartir-se entre os dois meios campos sem oportunidades reais para qualquer equipa marcar.

Na segunda parte, em desvantagem no marcador, o Sporting de Braga assumiu de novo as “rédeas” do jogo com consentimento do Sporting, que optou por salvaguardar a segurança defensiva e procurar explorar os espaços deixados nas costas da defesa minhota.

A segunda parte saiu a ganhar com a postura das duas equipas, não tanto em qualidade, mas sobretudo em intensidade, com o jogo a repartir-se por todo o campo e fases de parada e resposta, apesar do maior ascendente dos bracarenses.

Embora sem oportunidades de golo flagrantes após o intervalo, a verdade é que o Sporting, apesar do maior domínio forasteiro, esteve mais próximo do 3-1 do que o Sporting de Braga do 2-2, em particular por Liedson, que viu uma bola embater no poste e outra ser bem defendida por Artur.

Domingos Paciência ainda tentou uma cartada com a entrada simultânea de Meyong e Hélder Barbosa para o ataque, em detrimento de Lima e Mossoró (deve ter feito a pior exibição com a camisola bracarense), mas as alterações não resolveram a falta de acutilância que a equipa revelou na zona onde os jogos, quase sempre, se decidem.

Pub

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here