Os investigadores acreditam que a aplicação de alguns procedimentos poderia evitar até 1,1 milhões de natimortos: a existência de cuidados obstétricos de emergência, por exemplo, poderia poupar 696 mil mortes.
Já a detecção e tratamento da sífilis seria suficiente para garantir a vida a 136 mil recém-nascidos. Os especialistas estimam ainda que a detecção e tratamento de retardo do crescimento intra-uterino poderia poupar 107 mil vidas e a detecção e tratamento da hipertensão na gravidez seria responsável pela vida de 57 mil.
Na lista de medidas a adoptar surge ainda o acompanhamento e informação para as mães com mais de 41 semanas de gestação (que poderia salvar 52 mil nado-mortos), a prevenção da malária, incluindo mosquiteiros e medicamentos (35 mil nado-mortos), a suplementação com ácido fólico antes da concepção (27 mil) e a detecção e tratamento de diabetes durante a gravidez (24 mil).
Os investigadores acreditam que reforçar os serviços de planeamento familiar também pode ajudar a minorar este drama, já que iria reduzir o número de gravidezes indesejadas, especialmente entre as mulheres de alto risco.