Mão de obra oferece-se para trabalhar a qualquer preço

desempregoDevido à crise, todos os dias entre 5 a 10 pessoas batem à porta das empresas de média ou grande dimensão na ilha Terceira a pedir trabalho a qualquer preço.
Este factor permite aos patrões chantagear ou até mesmo despedir os empregados.

 

O problema do mercado de trabalho nos dias de hoje é a mão-de-obra não acompanhar o progresso tecnológico.

Com a renovação do código de trabalho já é possível despedir por inaptidão tecnológica. É neste regime que assentam as novas estratégias de rentabilidade das empresas: uma vez que a lei permite o despedimento nesses termos, e havendo mão de obra a oferecer-se para trabalhar a qualquer preço, estão reunidas as condições para o patronato exercer pressão sobre os trabalhadores em prole da rentabilidade.

A falta de adaptação às mudanças tecnológicas é o maior motivo de despedimento ou simplesmente de não renovação dos contratos.

Devido à crise muitas empresas ficam-se pelo 1% no que respeita a aumentos salariais e os empregados não lutam por melhores condições porque têm medo de perder os empregos.

As condições analisadas num relatório sindical a que a RDP-Antena 1 teve acesso são referentes à ilha Terceira, mas a situação acontece em todas as ilhas dos Açores.

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