Máquinas de calcular vão ficar fora das salas de aula

As máquinas calculadoras vão desaparecer das salas de aula. O ministro da Educação, Nuno Crato, quer pôr os alunos a fazer contas de cabeça e limitar o uso das calculadoras nos primeiros anos de estudo.

Nuno Crato já tinha limitado o uso de calculadora no ano passado, no exame do sexto ano. Agora, quer que as máquinas sejam utilizadas apenas nos anos mais avançados, sendo mesmo aconselhada no 9º ano, para a aprendizagem das trigonometrias.

A ideia faz parte da proposta de revisão do programa de Matemática, apresentada na terça-feira e que se encontra em discussão pública.

O programa aposta na memorização como um dos motores da aprendizagem. Por exemplo, uma das metas de aprendizagem no segundo ano é saber de memória as tabuadas do dois, do três, do quatro, do cinco, do seis e do dez.

No terceiro ano, é a vez das tabuadas do sete, oito e nove.

Um dos autores do programa argumenta que as crianças gostam de memorizar, sendo por isso que sabem de cor os nomes dos jogadores da sua equipa de futebol e das personagens de desenhos animados.

 
 
 
Radio Renascença

 

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