Foi apresentada ontem, em Angra do Heroísmo, a “Mar Bravo – Associação Juvenil”, uma estrutura que surge “com o objectivo claro de abordar a temática juvenil, estabelecendo-se como um grupo que visa a intervenção ao nível dos mais novos, mas que quer abranger diferentes faixas etárias e toda a sociedade de uma forma equilibrada”, foi frisado em conferência de imprensa.
Pretendendo ser “um espaço aberto à opinião individual, a “Mar Bravo” será um laço da comunidade para, de um modo prático e objectivo, actuar no âmbito das problemáticas juvenis e das formas saudáveis dos jovens ocuparem os tempos livres”, referiu o primeiro presidente da associação, Luís Carneiro, que prometeu as primeira actividades “para breve, sendo agora tempo de dar a conhecer a associação ao grande público”, explicou.
A prevenção, “em todas as suas vertentes”, assume-se como “a forma primordial de inserção na comunidade, pois queremos fazer uma ponte entre as pessoas e as nossas actividades, sempre perspectivando melhorar a qualidade de vida, informando, partilhando e colaborando com outras entidades e grupos”, disse o dirigente.
Realçando que “o associativismo juvenil se reveste de uma importância vital nas nossas ilhas”, a nova associação terá como principais áreas de actuação a intervenção social, com a saúde, a educação e a prevenção a serem “os fios condutores dessa intervenção”, afirmou ainda Luís Carneiro.
No campo educativo, a “Mar Bravo” quer “sensibilizar as famílias para as várias problemáticas relacionadas com a escola, alertando toda a comunidade para os sinais reveladores de discriminação, indisciplina, bullying e absentismo”, disse a coordenadora da área, Soraia Aguiar, que será acompanhada nessas funções por Raquel Silva.
“Educar para a saúde” é outra prioridade, “focando-se na prevenção primária e envolvendo tanto os jovens como as suas famílias e a comunidade, tendo em vista os estilos de vida saudáveis”, numa componente a cargo de Joana Ribeiro.
Valéria Rocha terá entre mãos o campo da prevenção, onde a associação quer “promover e desenvolver actividades que previnam os comportamentos de risco, nomeadamente mobilizando os jovens para acções de relevante interesse social, cultural ou educativo, e assumindo a promoção do sentido de cidadania”.
Ao nível da valorização dos tempos livres, campo onde Miguel Azevedo e Roberto Morais vão assegurar a acção, a “Mar Bravo” aponta para “as práticas saudáveis, de índole desportiva ou não, assumindo a organização de algumas provas já existentes e tentando inovar também nesse aspecto”.
Além disso a função “de difusão e colaboração externa face a outras práticas e modalidades será uma prioridade geral”, esclareceu Miguel Azevedo, acentuando que “numa associação onde a projecção individual não será tida em conta, todas as pessoas e iniciativas, assim como os grupos e actividades que representem, serão bem vindas e poderão contar connosco”, assegurou.
Foi ainda referenciado que a associação nasceu sem uma imagem gráfica definida, “pois essa será a primeira interacção com a juventude local, no caso a população escolar”, uma vez que a criação do seu símbolo será feita “através de um concurso, dirigido aos alunos das escolas do 2º e 3º ciclos da ilha Terceira”, com a proposta a incidir “numa imagem que demonstre como a vitalidade das ondas do mar (bravo) se podem identificar com a energia da juventude”, explicaram os jovens dirigentes.