O Secretário Regional da Saúde afirmou hoje, em Angra do Heroísmo, que a gestão centralizada de marcação de consultas e de deslocações “permite uma otimização dos serviços e maior conforto para os utentes”.
Luís Cabral falava no final de uma reunião com o Conselho de Administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira durante a qual foi analisada a funcionalidade de um despacho que assinou determinando a nomeação em cada hospital de um assistente técnico para coordenar as deslocações de doentes entre as ilhas dos Açores e para fora do arquipélago.
Nesse sentido, passa a existir um único serviço que faz as marcações de consultas das unidades de saúde de ilha para os hospitais e dos hospitais para o continente, de modo a assegurar que o transporte, as consultas, os tratamentos e os exames complementares de diagnóstico se realizam na sequência correta e sem tempos de espera desnecessários.
Deste modo, caso um utente que tenha uma consulta num determinado dia e um exame complementar de diagnóstico noutro, este serviço fará com que a consulta e o exame tenham lugar em datas próximas, “assegurando que as pessoas sejam atendidas com o menor número de deslocações”.
Está também a ser implementado um processo de marcação das viagens numa única entidade, de uma forma integrada com a marcação de consultas, de modo a que seja possível otimizar a marcação das deslocações conforme as necessidades das consultas e dos meios complementares de diagnóstico.
A marcação das passagens aéreas será centralizada no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, em coordenação com os responsáveis por este serviço nas outras unidades de saúde e hospitais.
“Na prática, estamos a criar uma rede em que as entidades articulam todas entre si”, frisou Luís Cabral.
Esta solução vai permitir ganhos significativos em termos de conforto para o utente, uma vez que haverá uma única entidade que faz o acompanhamento da sua deslocação, de forma personalizada, otimizando as deslocações, o que não acontecia até agora.
Esta medida traz também ganhos diretos para o Serviço Regional de Saúde calculados em cerca de 500 mil euros anuais e, indiretamente, uma poupança que poderá atingir um milhão de euros.