Questionado sobre o ataque de um atuneiro com “very lights”, o subsecretário das pescas diz “que se trata de um caso de Polícia”.
As contestações ocorrem em Santa Maria, Vila Franca do Campo e Ribeira Quente.
A técnica da “mancha” não é nova na região.
É um tipo de pesca que aproveita a embarcação para atrasar a migração do atum que tem tendência a juntar-se perto de objectos flutuantes.
Com os atuaneiros a 30 ou 40 milhas da costa, os pescadores de pesca artesanal queixam-se de que a mancha afasta os cardumes da terra.
Já o subsecretário das Pescas, acredita que, a todos estes aspectos, deve ser acrescentada a falta de atum.
Marcelo Pamplona afirma, ainda, que a técnica da “mancha” é perfeitamente legal, e que só não foi, ainda, regulamentada porque não houve necessidade disso e garante que assim é mais fácil flexibilizar as oportunidades de pesca.
Em contra-partida, existe uma lei que garante que a actividade de uma embarcação nunca poderá afectar a pesca de outra. Situações contraditórias que estão a deixar os pescadores muito irritados.
O subsecretários já agendou uma reunião com os interessados e espera um entendimento entre os armadores.
RTP/A