“O Presidente exorta todos – todos sem exceção – a seguirem o seu notável exemplo solidário. A causa do sangue, naquilo que exige em termos científicos e tecnológicos, de controlo e regulação, abarcando o transplante, como ao que apela em termos de dádiva de dimensão comunitária e participação cívica, continua a ser, hoje mais que nunca, uma causa nacional”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, assumindo-se com “dador de velhos tempos” e “cidadão grato à generosidade reafirmada pelos portugueses”.
Prometendo uma homenagem “de modo formal e solene” ao IPST, no Palácio de Belém, o Presidente da República fez uma resenha histórica do instituto, criado em 1958 pelo então Ministério do Interior, ainda antes de existir um Ministério da Saúde, citando os problemas que originaram a sua constituição: “o sangue é pouco, caro e, por vezes, pouco estudado para ser aplicado com segurança”.
“São 60 anos de serviço a Portugal, tantas vezes em tempos e modos muito difíceis, antes e depois da viragem do século, porque a generosidade cidadã conheceu altos e baixos e o envelhecimento e apelo de sobrevivência e menor solidariedade em instantes crítico e o alheamento de novas gerações colocaram desafios hoje, felizmente, ultrapassados”, sublinhou o chefe de Estado no encerramento das comemorações do 60.º aniversário do IPST, onde também esteve presente o ministro da Saúde.
Questionado pelos jornalistas sobre o 37.º Congresso Nacional do PSD, que começa hoje em Lisboa, e a nova liderança de Rui Rio, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a fazer comentários.
Lusa