Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas portugueses na Chancelaria da Embaixada de Portugal em Washington, logo após a sua reunião com o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, na Sala Oval da Casa Branca.
Segundo o chefe de Estado português, houve das duas partes “disponibilidade não apenas para falar, mas para ouvir” e “o mesmo calor que houve na parte afirmativa de convergência, houve na parte de existência de divergências”, sendo a política de imigração “uma das áreas de divergência”.
“Sempre que eu tenho oportunidade de explicar por que é que Portugal acolhe imigrantes, explico. E aproveito para fazer pedagogia, para explicar como é a realidade portuguesa”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando: “Nenhum encontro é exceção a esta prática que eu adoto sempre”.
“Acho que é muito importante, porque, por muito que conheçam Portugal, descobrem sempre um Portugal desconhecido e que pode ser pedagógico e interessante conhecer”, considerou.
Interrogado sobre se falou com Donald Trump especificamente sobre a situação na fronteira dos Estados Unidos com o México e do que isso representa em termos de Direitos Humanos, o Presidente da República não quis “entrar em pormenor”.
“Mas digo-vos o seguinte: não houve nada, mas verdadeiramente nada, de relevante naquilo que era convergente ou divergente que não tivesse sido tratado”, realçou.
Lusa