A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo sublinhou hoje, em Ponta Delgada, a capacidade de readaptação de projetos como o Walk&Talk face à “nova normalidade”, evidenciando a importância de “nos sabermos reinventar e fazer dos desafios novas oportunidades”.
Marta Guerreiro, que falava durante uma visita guiada aos projetos ‘onsite’ da edição 9.5 do Walk&Talk, salientou que “o Governo dos Açores acompanha este festival desde o seu início e, nesta altura mais difícil, só poderíamos manter o apoio ao projeto que sempre soube valorizar os Açores, promovendo interseções culturais, ao mesmo tempo que divulga o arquipélago como destino turístico cultural”.
“É com grande entusiamo que queremos estar ao lado dos seus organizadores, que, mesmo com as restrições existentes face à pandemia de COVID-19, adaptaram o projeto e fizeram acontecer mais uma edição deste especial festival de artes”, acrescentou.
“A edição 9.5 faz o cruzamento entre objetos artísticos online, permitindo chegar a um público mais alargado, e ‘onsite’, como comprovámos hoje neste circuito de arte pública disponível a qualquer um de nós”, frisou Marta Guerreiro.
“Solar”, de Luísa Salvador, “Missing You”, de Danny Bracken, “Boys Appetite”, de Miguel Flor, “Sweat Studies”, de Alex Farrar, “Ó subalimentados do sonho! A poesia é para comer”, de João Pedro Vale e Nuno Alexandre, “Hodiernidade | e na anfibologia do Agora (entre sair e chegar)”, de Flávio Rodrigues, “Cobertos pelo Céu”, de Gustavo Ciríaco, e “Inbetween”, do Ponto Atelier, foram os projetos ‘onsite’ apresentados na edição 9.5 deste festival.
A Secretária Regional referiu que o Walk&Talk se tem posicionado com um projeto de “interesse para o desenvolvimento do turismo”, facto pelo qual o Executivo açoriano pretende manter esta consolidada parceria.
“Não posso deixar de frisar o sucesso deste projeto: faz da identidade açoriana o ponto de partida para a criação, consegue promovê-lo a nível internacional, particularmente em mercados que são estratégicos para os Açores, para além de ter vindo a desenvolver um trabalho cada vez mais alargado ao nível do programa de conhecimento, permitindo o acesso de mais pessoas à arte”, afirmou Marta Guerreiro.