Mau estado dos trilhos turísticos das Flores em afeta empresários

O PSD/Açores criticou hoje “o mau estado generalizado dos trilhos pedestres na Ilha das Flores”, dando assim voz “às queixas dos empresários locais ligados ao Turismo, mas também considerando que se trata de uma das ilhas que mais valoriza os Açores enquanto destino turístico de natureza”, disse o deputado Bruno Belo. 

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social democrata lembra que a sazonalidade do setor obriga a que, “na época alta, que se aproxima, todos os empresários devam ter condições para exercer a sua atividade. De modo a poderem obter o maior rendimento possível, e isso não está a acontecer”. 

Sobre os quatro trilhos pedestres existentes na ilha das Flores, Bruno Belo realça “que está encerrado, por razões de segurança, o trilho nº1, que liga Ponta Delgada à Fajã Grande”, pelo que “queremos saber a que entidade está atribuída a responsabilidade de efetuar a manutenção aos trilhos pedestres nas Flores, e que valor foi atribuído pelo governo para esse fim?”, questiona. 

Bruno Belo recorda também que, “em julho de 2015, o Governo Regional, pelo titular da pasta do Turismo, anunciou a “Grande Rota das Flores”, um percurso pedestre de 40 quilómetros”, solicitando à tutela informações, nomeadamente, “se essa “Grande Rota das Flores” está em condições de ser utilizada pelos turistas”. 

O deputado do PSD/Açores acrescenta que “a alteração do modelo de acessibilidades, implementada pelo anterior Governo da República, permitiu uma alavancagem do setor do turismo, com resultados visíveis em toda a Região Autónoma”. 

“Mas é preciso alertar que os Açores são igualmente um destino turístico de natureza, sendo que as especificidades de cada ilha é que permitem diferentes potenciais para as atividades turísticas”.

“E, nesse caso, temos de salientar as Flores, pelo seu carácter diferenciador, como uma ilha com especial apetência para atividades em contato com a natureza, como o Canyoning, o Mergulho, o Birdwatching e o Pedestrianismo. Resta saber que prioridades estão a ser tidas em conta, pelo Governo Regional, para que essa realidade seja uma mais valia para a economia local”, conclui Bruno Belo.

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