O presidente do executivo açoriano, que falava aos jornalistas em Ponta Delgada, frisou que o governo regional “tem acompanhado como devia, com discrição e eficiência, todos os passos das conversações”, acrescentando que foram prestadas aos representantes das instituições estrangeiras que negoceiam a ajuda externa “informações adequadas”.
“Não houve negociações entre as regiões autónomas e a ‘troika’, não houve negociações entre os Açores e a ‘troika’”, frisou, acrescentando que as autoridades regionais “prestaram esclarecimentos complementares” que lhe foram solicitados.
Carlos César admitiu que o governo regional não terá à disposição os recursos que gostaria e recordou que os Açores “foram o bom aluno no contexto nacional em matéria de gestão das finanças públicas”, salientando que a região tem uma dívida directa de apenas nove por cento do PIB regional.
“Os Açores foram bons alunos, mas a recompensa não é imediata, ainda que compense sempre a prazo”, afirmou.