Maria do Céu Patrão Neves, que falava à Lusa no final de uma reunião com a Associação de Pescadores de S. Jorge, lamentou que não exista no arquipélago dos Açores um “escoamento à medida das necessidades”, frisando que os pescadores locais se queixam de nem sempre conseguirem escoar o peixe para os mercados internacionais por falta de capacidade de carga das transportadoras aéreas.
A eurodeputada social-democrata especificou que não se trata de uma critica à transportadora aérea açoriana SATA ou à TAP, mas antes a constatação da “falta de articulação” que parece existir nos transportes aéreos entre os Açores e o Continente.
Na sequência da visita que hoje realizou à ilha de S. Jorge, Maria do Céu Patrão Neves defendeu também a necessidade de uma maior aposta no turismo de habitação e no turismo em espaço rural, de forma a assegurar uma “oferta diferenciada” aos turistas que visitam a ilha nesta época do ano.
Uma das opções pode passar pela “recuperação de habitações degradadas” com valor histórico, transformando-as em unidade de turismo de habitação ou turismo rural, valorizando o património e rentabilizando o investimento.
Nesta deslocação a S. Jorge, a eurodeputada açoriana do PSD, além do encontro com a Associação de Pescadores, visitou a Santa Casa da Misericórdia das Velas e a Uniqueijo, a união de cooperativas que produz o conhecido Queijo de S. Jorge.