Metade do sangue humano colhido em Portugal é destruido

sangueNo dia em que começa a campanha «Dador Salvador», promovida pelo Instituo Português do Sangue, o Jornal de Notícias (JN) divulga que metade do sangue humano colhido em Portugal não é aproveitado, por falta de uma unidade de processamento de plasma ou troca desta fracção por medicamentos seus derivados, cuja importação custa ao país mais de 70 milhões de euros por ano.“É Portugal no seu pior”, desabafou aos jornalistas Álvaro Beleza, que desde fevereiro dirige o IPS e, desde então, já alertou as autoridades para a situação, segundo disse.

“Está a ser incinerado, o que é gravíssimo!», acusa o presidente da Federação das Associações de Dados de Sangue (FAS), Joaquim Moreira Alves, citado pelo JN, que reclama uma “unidade de fraccionamento ou, como esta é muito onerosa, uma solução mais simples, que é um protocolo com um laboratório estrangeiro, para que o plasma exportado regresse sob a forma de medicamentos plasmáticos”.

Ainda assim, Portugal é auto-suficiente e tem sangue de qualidade garantido por meio milhão de dadores. Contudo, para manter esta tendência, é necessário manter o ritmo de colheitade 400 mil pessoas por ano.
De referir que Portugal tem neste momento cerca de 400 mil dádivas de sangue por ano e cerca de 250 mil dadores regulares, que gozam de isenção da taxa moderadora caso doem sangue pelo menos duas vezes por ano.

 

Fonte: Jornal Noticias / Lusa

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