Os militantes do PSD/Açores, o maior partido da oposição na região, vão eleger na segunda-feira o líder do partido, um ato eleitoral disputado por dois candidatos, o atual presidente, Duarte Freitas e o empresário Paulo Silva.
Em comunicado o PSD/Açores adiantou que a votação vai decorrer em 37 mesas de voto instaladas nas nove ilhas do arquipélago, variando a hora de abertura entre concelhos, mas todas encerram às 21:00 (mais uma hora em Lisboa).
Duarte Freitas, 50 anos, economista e natural da ilha do Pico foi eleito pela primeira vez presidente do PSD/Açores em dezembro de 2012, com 92,6%, cargo que encarou como “uma enorme responsabilidade” e para o qual assegurou estar “entusiasmado e motivado”.
Dos 10.000 militantes do PSD/Açores em condições de votar nas últimas eleições diretas, em que Duarte Freitas foi candidato único, apenas 1.513 militantes exerceram o seu direito de voto, nas nove ilhas açorianas.
Na moção global de estratégia, denominada “Reforçar a ação política, servir os Açores”, Duarte Freitas defende que “o PSD é uma instituição muito grande, com muitas responsabilidades e precisa de credibilidade, estabilidade, muita humildade e muito trabalho”.
Já Paulo Silva, 47 anos, empresário e natural da ilha Terceira, mas a residir há vários anos na ilha de São Miguel, assenta a sua candidatura à liderança do partido em três pilares: “recuperar, reerguer o partido e quebrar o atual estado de isolamento”.
“Sou a pessoa que corre por fora, que saiu da sua zona de conforto, porque entende que o partido precisava de mais”, referiu Paulo Silva no início de dezembro, quando formalizou a sua candidatura, cuja moção global de estratégia tem por título “Somos mais fortes”.
Nas eleições diretas desta segunda-feira, os militantes do PSD/Açores escolhem, também, os órgãos concelhios e de ilha, assim como os delegados ao XXII Congresso Regional, que vai decorrer de 20 a 22 de janeiro de 2017 na ilha de São Miguel.
O PSD/Açores, que foi governo no arquipélago entre 1976 e 1996, já não tem responsabilidades executivas na região há mais de 20 anos e voltou a perder as eleições legislativas regionais de 16 de outubro, obtendo 30,89%.
Lusa