“Eu não visitei os Açores, eu desloquei-me ao Comando Operacional dos Açores, à zona militar e marítima dos Açores, nas minhas responsabilidades de ministro da Defesa Nacional, responsabilidades que assumirei até ao último momento das funções que exerço”, afirmou aos jornalistas, à margem de uma cerimónia de assinatura de um protocolo na Reitoria da Universidade do Porto (U.Porto).
Segundo Augusto Santos Silva, aquela deslocação foi feita a bordo de “um Falcon da FAP, aproveitando uma missão de treino da FAP, portanto poupando recursos ao ministério da Defesa Nacional”.
Santos Silva frisou que assumirá “até ao último momento as funções” de ministro da Defesa e que, enquanto membro de um governo de gestão, “não toma nenhuma decisão que possa condicionar decisões de outros a não ser que seja inadiável”.
O ministro referiu ainda “não usar aviões privados pela simples razão de não ser proprietário de nenhum avião” e que para exercer funções públicas usa meios públicos.
As declarações de Mota Amaral foram proferidas numa conferência de imprensa para apresentar o balanço da sua actividade na Assembleia da República.
Na ocasião, o cabeça de lista social-democrata disse que “a dissolução do parlamento impedia de interpelar formalmente o Governo sobre a recente visita de Santos Silva aos Açores”.