Mostra açoriana no Palácio nacional da Ajuda

Uma exposição de prestígio para mostrar o melhor da coleção de arte contemporânea da Região Autónoma dos Açores vai estar patente no Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa, entre 27 de outubro de 2011 e 29 de janeiro de 2012.

A exposição, que ocupará a Galeria do Rei D. Luís I, é uma iniciativa conjunta do Instituto de Museus e Conservação (IMC) e do Governo Regional dos Açores, nos termos de um protocolo hoje assinado em Ponta Delgada na presença da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e do presidente do executivo regional, Carlos César.

“A Galeria do Rei D. Luís I é um espaço que, desde a sua inauguração no início da década de 90, sempre recebeu exposições de grande qualidade e com muita afluência de público”, frisou João Brigola, presidente do IMC.

No mesmo sentido, considerou que a mostra de arte contemporânea do espólio açoriano será uma “exposição de prestígio”, que vai servir para “promover o património dos Açores no continente”.

No mesmo sentido, Jorge Bruno, diretor regional da Cultura, defendeu a importância da “divulgação e promoção da cultura açoriana fora das fronteiras do arquipélago”, considerando que as especificidades culturais açorianas “devem ser conhecidas e reconhecidas no exterior”.

“A cultura açoriana tem com esta exposição um desafio para se mostrar e valorizar”, frisou.

A mostra que será inaugurada dentro de um ano no Palácio Nacional da Ajuda será constituída, segundo Jorge Bruno, por “uma seleção de peças da coleção que está a ser construída para o acervo do futuro Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas”.

Este centro de cultura, cujas obras deverão arrancar em breve, vai ser instalado na antiga Fábrica do Álcool, na Ribeira Grande, em S. Miguel.

A coleção de arte contemporânea da região, que conta com um núcleo principal composto por cerca de três centenas de peças, tem vindo a ser construída ao longo dos últimos anos.

Esta coleção, composta especialmente por pintura e escultura, integra maioritariamente obras de criadores açorianos, mas também de artistas de fora do arquipélago.

“Queremos uma coleção representativa dos principais criadores açorianos, mas onde eles se confrontem com os criadores do exterior”, salientou o diretor regional da Cultura, em declarações aos jornalistas no final da cerimónia.

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