Mota Amaral diz que ‘caso das escutas’ é “ruído na comunicação”

O cabeça-de-lista do PSD nos Açores, Mota Amaral, afirmou esta terça-feira que a “exacerbação” do tema das alegadas escutas na Presidência da República teve como objectivo “introduzir ruído na comunicação e travar o debate eleitoral”.
“Acho, de resto, que é significativo e perigoso que tudo isto se passe num clima de contra informação, com papéis que aparecem misteriosamente em momentos seleccionados para perturbar o debate eleitoral”, afirmou Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República e do Governo Regional dos Açores.

O candidato social-democrata manifestou-se, no entanto, “despreocupado com estas questões” e concentrado “no esclarecimento do programa aos eleitores”, a quem pediu para “apreciar a credibilidade dos seus protagonistas, o que coloca o PSD em vantagem”.

Mota Amaral, que falava aos jornalistas depois de ter visitado o Tribunal da Praia da Vitória, na Terceira, defendeu a necessidade de uma “reforma das reformas que foram feitas no sector da justiça”.

O candidato do PSD alertou, no entanto, que “as alterações a fazer serão em benefício da segurança dos cidadãos”, alegando que “o que se sente nestes últimos tempos é que aumentou a insegurança e há muito mais crimes e menos presos e condenados”.

De acordo com Mota Amaral, “devia-se ter ouvido mais atentamente aquilo que disseram os operadores de justiça”, para se “evitar efectuar reformas sem envolver os que estão directamente no sector”.

No caso dos Açores, considerou ser “indispensável” o preenchimento dos quadros nos tribunais da região e efectuar obras de manutenção nos palácios judiciais.

Lusa

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