“O PSD tem propostas para estimular a criatividade dos cidadãos e ninguém tem mais criatividade do que os lavradores para resolver os seus problemas. Eles sabem que não podem esperar tudo do Estado, isso é uma fantasia”, afirmou Mota Amaral.
O candidato social-democrata, que falava durante uma visita à Feira Agrícola de Santana, na Ribeira Grande, salientou que o programa do PSD “valoriza a agricultura”, para que este sector possa contribuir para a “recuperação” do país.
Mota Amaral manifestou especial preocupação com a importação de carne do MERCOSUL para o mercado europeu, mas também com o fim das quotas leiteiras, duas questões que afectam directamente os agricultores açorianos.
“Nunca desisto de nada, luto sempre até ao fim”, frisou Mota Amaral, questionado sobre se o fim das quotas leiteiras decidido pela União Europeia deve ser encarado como um assunto encerrado.
Nesta visita à Feira de Santana, além dos agricultores presentes, Mota Amaral encontrou também o cabeça de lista do PS pelos Açores, Ricardo Rodrigues, e uma comitiva da CDU, liderada por Martinho Batista, que distribuía propaganda.
“Já encontrei mais representantes dos partidos políticos do que lavradores”, afirmou Mota Amaral enquanto cumprimentava Ricardo Rodrigues e os restantes elementos da comitiva socialista, numa alusão à presença de vários partidos em campanha na feira agrícola.
Habituado a estas situações, Jorge Rita, presidente da Federação Agrícola de S. Miguel, recebeu a propaganda eleitoral do PSD, ainda com a do PS na mão que lhe tinha sido entregue pouco antes.
“Eu recebo aqui toda a gente. Vou fazendo a minha coleção de propaganda eleitoral”, afirmou, em tom de brincadeira, o dirigente associativo, que há cerca de uma semana, quando Paulo Portas visitou a feira agrícola, admitiu que o líder do CDS-PP poderia ser um bom ministro da Agricultura.
