O antigo presidente do Governo Regional dos Açores foi sondado pela direção regional do PSD/Açores, liderada por Alexandre Gaudêncio, para ser candidato pela região na lista nacional do partido, mas fez questão, ainda de acordo com a mesma fonte, de salvaguardar que só avançaria num lugar elegível, ou seja, os primeiros seis lugares, sem, contudo, “exigir uma posição”.
Tradicionalmente, as estruturas regionais do PS e PSD/Açores indicam em lugar elegível candidatos nas listas nacionais nas eleições para o Parlamento Europeu.
O líder do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, disse a 08 de fevereiro que gostaria de ver o nome de Mota Amaral em segundo lugar na lista nacional de candidatos do partido às eleições de 26 de maio para o Parlamento Europeu.
“O doutor Paulo Rangel já foi anunciado para cabeça de lista. Não ficaria nada mal se o doutor João Bosco [Mota Amaral] viesse logo a seguir, em segundo lugar, porque é uma pessoa que merece esse respeito e essa consideração”, frisou o líder dos sociais-democratas açorianos, em declarações aos jornalistas, à entrada para a reunião da comissão política regional do PSD, realizada na ilha do Faial.
Questionado pela Lusa hoje, Mota Amaral não esteve disponível para tecer comentários, tendo remetido quaisquer declarações para a liderança regional do partido.
A RTP/Açores anunciou na segunda-feira que Mota Amaral pode não ir em lugar elegível na lista nacional do partido.
Já hoje, o líder do PSD/Açores disse aos jornalistas, em Ponta Delgada, à margem de uma visita à Secção Regional dos Açores Tribunal de Contas, que “até ao momento não há qualquer indicação formal do partido sobre qual é o seu [Mota Amaral] lugar na lista”.
Alexandre Gaudêncio adiantou que se tem reunido com o presidente do PSD sobre esta matéria, “demonstrando a intenção” junto de Rui Rio de que o militante histórico do partido surja num “lugar cimeiro da lista”.
O líder regional do PSD/Açores referiu que vai “aguardar serenamente” uma decisão do Conselho Nacional do PSD, que ratificará a lista ao Parlamento Europeu a 13 de março.
Lusa