O Navio S. Jorge, embateu com o casco num ilhéu poucos minutos depois de sair do Porto da Praia da Graciosa, cerca das 00h34, de 8 de fevereiro, o que levou à imobilização da embarcação que deveria ter atracado, hoje de manhã, em São Roque do Pico, garantindo entretanto fonte da transinsular, que o acidente não vai originar “nenhuma falha de combustíveis” na região, “porque o abastecimento que estava a ser feito era para reservas”, disse a mesma fonte, proprietária do navio “São Jorge”, que faz o abastecimento de combustíveis às ilhas do grupo central (Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial) e Flores.
A Transinsular, armador português de transporte marítimo de cargas, já tinha informado, em comunicado, que a “carga transportada [combustíveis], não sofreu qualquer dano e está estável”.
O armador adiantou ainda que “estão a ser monitorizadas, em permanência, as condições do navio para se proceder à sua recuperação o mais brevemente possível”.
“Uma equipa de peritos em engenharia naval e de mergulhadores está já a avaliar as condições de estabilidade do navio, no sentido de se perceber em que condições poderá ser feito o seu reboque”, lia-se no comunicado enviado ao início da tarde, dando nota que o acidente ocorreu “cerca das 00:34” locais (01:34 de Lisboa) desta terça-feira, “poucos minutos depois de sair do Porto da Praia da Graciosa”.
A Transinsular garantiu ainda que “não se registaram danos pessoais entre a tripulação”.
“Sete elementos desembarcaram do navio e cinco permanecem a bordo para acompanhar e gerir os trabalhos”, detalhou a Transinsular, acrescentando que “está já a ser tratada uma alternativa que garanta a reposição do normal abastecimento de combustíveis na Região Autónoma dos Açores”.
Ainda de acordo com a Transinsular, a resolução da situação “está a ser articulada com todas as autoridades competentes que já mobilizaram para o local os meios necessários”.
Numa nota enviada esta manhã, a Portos dos Açores explicou que o acidente provocou “extensos danos nos propulsores e costado do navio”, que levaram à “entrada de água na casa das máquinas”, situação que “foi contida, por selagem”.
Foram ainda “selados todos os tanques de combustível, contendo gasóleo e gasolina, garantindo-se preventivamente o perigo de acidente ambiental, junto à costa”, adiantou a Portos dos Açores, que ativou internamente o Plano de Segurança.
Fora da zona portuária, encontram-se as Capitanias dos Portos de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória a coordenar a situação.
Açores 24Horas c/Lusa