O “Porqui Pas”, um barco de investigação científica, acaba de rumar da cidade da Horta, ilha do Faial, Açores, até ao local no Oceano Atlântico, onde foram detectados os destroços do Air Bus da Companhia Air France.
Para Gillemet, foi uma catástrofe, uma tragédia, mas como responsável pela missão, afirma que tem que ser profissional, e, para além de tudo, pensar no êxito da missão.
O navio tem todo o equipamento a bordo e, não é tempo para emoções e só depois – afirma- quando for bem sucedido, será então o tempo para os pensamentos, mas não agora.
A bordo do navio oceanográfico, o ambiente é emotivo e a tripulação prepara os robobs e o submarino Nautilus, para levar a bom termo a missão encomendada pelo Governo francês.
O Capitão do ” Porqui Pas” diz que existe muita emoção a bordo, porque os marinheiros também viajam muito de avião, e podiam ser passageiros do Air Bus.
Por outro lado, diz que estão satisfeitos por poder ajudar na descoberta das informações que darão explicações sobre o desastre.
Na cidade da Horta, já desembarcaram os cientistas que se encontravam abordo, e, agora, ruma a Cabo Verde, onde embarcará ainda mais equipamento, o apropriado para seguir os sinais que as caixas-negras do avião estão a emitir.
Dentro de 10 dias começam as buscas, algures no Oceano Atlântico, a mais de seis mil metros de profundidade.
