Nomeação do deputado do PS Ricardo Cabral para gestor de Saúde Oral levanta dúvidas

A incompatibilidade de cargos é uma dúvida levantada: Ricardo Cabral, que é vice-presidente da Assembleia Legislativa foi nomeado pelo Governo para gestor do Programa de Saúde Oral.

O parlamentar do PS já aceitou o convite e garante que “vai exercer as novas funções a título de voluntariado, ou seja, sem receber qualquer remuneração”.

Mas, apesar disso, há quem entenda que existe “uma clara incompatibilidade entre os dois cargos, um de carácter executivo e outro de carácter legislativo”.

Ricardo Viveiros Cabral é o profissional de saúde que ficou encarregue de executar as determinações do Governo em matéria de Saúde Oral, emitir pareceres, elaborar relatórios sobre o sector e coordenar a execução financeira do programa.

A questão é que desempenha também o cargo de vice-presidente do Parlamento, ou seja, vai acumular funções executivas com legislativas.

Arnaldo Ourique, especialista em direito regional, entende que”isto não faz sentido”, e, opinião idêntica tem o PP, que vai levar o caso à próxima conferência de líderes parlamentares, adiantando o deputado Luís Silveira que “este é um caso claro de falta de ética”.

Indiferente a esta polémica, Ricardo Cabral já aceitou o cargo para o qual foi nomeado e fez chegar ao Parlamento um ofício a dar conta de que “prescinde de receber qualquer remuneração no exercício das novas funções”.

 

 RTP/A

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