Nova História dos Açores essencial para projectar o futuro

A edição de uma História dos Açores com carácter científico dotou a Região de “um instrumento essencial não só para conhecer e compreender o seu passado, mas também, para ajudar a perceber o seu presente e recolher ensinamentos que melhor possam ajudar à projecção do seu futuro”.

 

A posição foi expressa pelo secretário regional da Economia na sessão de apresentação da “História dos Açores – Do Descobrimento ao Século XX”, da responsabilidade do Instituto Açoriano de Cultura (IAC), que decorreu terça-feira à noite na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.

 

Falando em representação do presidente do Governo, Vasco Cordeiro destacou o trabalho desenvolvido pelo IAC e pelas dezenas de especialistas que contribuíram para a elaboração da obra, considerando que o apoio dado pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento à sua edição “vem provar, se provas ainda fossem necessárias, a existência de um espaço que pode ser aprofundado por essa Fundação no seu relacionamento com os Açores”.

 

“Desta nova fase de maior proximidade entre a FLAD e a Região, a que não é certamente alheia a presença de um administrador especialmente sensível à realidade açoriana, surgem já frutos concretos”, disse, referindo “apenas, a título de exemplo e, para além desta obra, a realização, no ano passado, do I Fórum Açoriano Franklin D. Roosevelt”.

 

Para o secretário da Economia, a edição da “História dos Açores” representa “também mais um passo num percurso de abordagem à nossa memória colectiva, o qual, marcado desde logo pelas célebres Saudades da Terra, de Gaspar Frutuoso, conheceu ao longo dos séculos momentos significativos neste esforço de sistematização da realidade histórica insular”.

 

Por o seu lançamento ocorrer cerca de um mês sobre a data em que foi publicada uma das mais profundas e ambiciosas reformas do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, esta obra “constituirá um documento imprescindível, que, com rigor técnico e científico, pode também contar, mas não só, em suma, a história das razões açorianas nos últimos 600 anos para chegarmos ao momento actual, o nosso actual modelo de governo e de administração”, acrescentou.

Pub

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here