Segundo o provedor de soluções de segurança para a Internet, as novas listas inteligentes do Facebook – que permitem distinguir amigos, colegas, entre outros – levam os utilizadores a partilhar mais informação (local de trabalho, habilitações literárias), “dando aos ciberdelinquentes a arma perfeita para os ataques dirigidos”, ou seja, desenhados especificamente para afectar uma pessoa.
Como explica a Bitdefender, “tendo em conta que essa informação pública e indexável nos motores de busca”, os “atacantes saberão exactamente em que empresa trabalha essa pessoa, que actividade desenvolve na mesma e, mais ainda, em que projecto particular está a trabalhar”. Neste caso estamos a falar de um universo de “mais de 800 milhões de utilizadores”, adianta.
O segundo ponto tem a ver com a opção disponível no Facebook de “Subscrever”, que pode aumentar o número de ‘spam bots”, ou sejas, contas de utilizador fictícias.
A terceira fragilidade passa pelo facto de muitos utilizadores criarem uma espécie de “diário do dia a dia” no Facebook. Caso os utilizadores não mudem a configuração predeterminada de privilégios de quem pode ou não ver a informação na sua página, este diário ficará disponível de todos, com locais, fotografias ou vídeos, agora de uma maneira mais fácil e visível.
O quarto ponto respeita o tema Saúde, que passa a ser pública por defeito. Assim, se um utilizador partilhar um tema sobre uma doença ou uma cirurgia, esta informação será automaticamente pública.
Por último, a Bitdefender aponta o conceito de ‘widgets’, ou seja, novas aplicações, como uma “porta aberta para as fraudes interativas”.