Novo modelo de acessibilidades já fez reduzir significativamente o preço das passagens, destaca Vítor Fraga

O Secretário Regional do Turismo e Transportes afirmou hoje, na Horta, que o novo modelo de transportes aéreos, que entra em funcionamento no domingo, já permitiu reduções significativas no preço das tarifas aéreas para os Açorianos. “Aquilo que se verifica, ao percorrer a oferta tarifária existente para todas as ‘gateways’ dos Açores é uma redução muito expressiva no custo da acessibilidade, chegando, em muitos casos, a ser um terço do valor que era praticado há seis meses”, afirmou Vítor Fraga.

Para o Secretário Regional, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com a Câmara de Comércio e Indústria dos Açores, esta redução “demonstra uma das mais-valias que o modelo traz, para além de aumentar claramente a capacidade de mobilidade de todos os residentes”.

Vítor Fraga admitiu que este novo modelo, que implica uma fase de mudança, trará, naturalmente, algumas resistências, mas frisou ter a “convicção” de que “as oportunidades sobrepõem-se claramente a qualquer tipo de dificuldade que possa existir”.

“Aquilo que é verdadeiramente importante é sermos capazes de tirar partido deste novo modelo de acessibilidades, que é claramente um modelo inclusivo, que potencia o desenvolvimento por igual de todas as ilhas e que aumenta, de uma forma como nunca antes foi conseguida, a capacidade de mobilidade e a acessibilidade dos Açorianos”, sublinhou.

Ao nível da carga, segundo Vítor Fraga, o novo modelo também se vai traduzir numa importante mais-valia para o tecido empresarial regional, já que “esta é uma grande oportunidade, nomeadamente para as nossas empresas, para os nossos empresários, porque têm aqui a possibilidade de colocar os seus produtos noutros mercados, nomeadamente, a nível do mercado nacional, nas grandes cadeias de distribuição, nas grandes redes de distribuição”.

O Secretário Regional apontou o exemplo do transporte de peixe, já que o modelo foi idealizado para potenciar a sua exportação, salientando que “no caso do pescado, o facto de termos uma oferta diária com capacidade muito expressiva, de cerca de 15 toneladas, e de uma faixa horária após as 17h00, possibilita um incremento no valor de cerca de 30%, o que significa que, por cada quilo de pescado que exportarmos, é uma mais-valia para a Região na ordem dos 30%”.

Vítor Fraga lembrou ainda que, nesta área, enquanto o transporte não for assegurado por uma aeronave dedicada, existirá um período de transição, que “terá a conjugação daquilo que é a oferta atual, por parte da SATA Internacional e da TAP, complementada com voos adicionais, que serão contratados pelo Governo da República para corresponder às necessidades que houver em termos de procura”.

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