O novo modelo de avaliação dos enfermeiros levanta alguns “constrangimentos” para a sua concretização nos Açores, nomeadamente ao nível da constituição dos orgãos de avaliação, alertou Francisco Branco, coordenador regional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
“Se, para os hospitais de Angra do Heroísmo ou de Ponta Delgada, dada a sua dimensão, é possível colocar todos os órgãos e hierarquias em funcionamento, há sítios onde isso não vai ser possível”, afirmou o dirigente sindical, defendendo a necessidade de “regimes de exceção ou um órgão coordenador de avaliação central, ao nível da Direção Regional de Saúde, por exemplo, para as restantes ilhas”.
Francisco Branco referiu o caso das unidades de saúde das ilhas Graciosa, Flores e Santa Maria, que não possuem enfermeiros suficientes para a constituição dos órgãos de avaliação referidos na portaria publicada no Jornal Oficial na semana passada.
Lusa