Vasco Cordeiro salientou que esta opção vai em sentido contrário da legislação nacional, onde a competência é dos municípios, mas frisou que a dimensão da região e a necessidade de “salvaguardar critérios uniformes de qualidade” justificam a opção do executivo açoriano.
“A dimensão da região impõe um tratamento centralizado para que exista um critério uniforme”, salientou, defendendo a importância de remeter o licenciamento dos empreendimentos turísticos de alojamento para a administração regional.
Para Vasco Cordeiro, “quem fez um esforço de qualificação não pode sofrer a concorrência desleal de quem não cumpre as regras”.
Pedro Medina, do CDS/PP, salientou que o turismo é um dos sectores mais importantes de actividade económica nos Açores, defendendo que “deve ser potenciado com o envolvimento de todos os agentes do sector e não excluir ninguém”.