Número de baixas irregulares diminui nos Açores

O número de baixas fraudulentas no país baixou este ano para quase metade. É o resultado de uma fiscalização mais eficaz que permitiu ao Estado poupar cerca de 9,5 milhões de euros. Nos Açores, não há números sobre os valores da poupança deste ano, mas certo é que os técnicos da Segurança Social andaram numa roda-viva e conseguiram apertar a fiscalização. Houve apenas 6% de irregularidades. Vamos aos números.

 

Assim, em 2006 houve um total 4993 baixas, houve 4460 baixas regulares (89%) fiscalizadas e detectadas 533 irregulares (11%). Em 2007 o número de fiscalizações subiu para 5367, sendo que 4715 (88% )estavam regulares, tendo sido detectadas 11% de baixas irregulares.

 
Já em 2008, a fiscalização acusou num menor número. Os beneficiários da segurança social fiscalizados foram de 4940, sendo que destes 4546 estavam em situação regular e 394 (8) estavam em irregularidade. De acordo com os números, o número de baixas irregulares baixaram 4% face a 2007.

 
Os números do Instituto da Segurança social nos Açores em 2008 registam que o número de beneficiários do subsídio de doença foi de 10.356, sendo que o número de processos com mais de 30 dias foram de 4.442, tendo sido processados 679.482 dias.
A nível nacional, de acordo com notícia avançada pela Lusa os técnicos fiscalizaram entre Janeiro e Outubro 205 mil casos de baixa, ou seja, 683 pessoas por dia. Quase uma em cada 6 pessoas foram chamadas pelas juntas médicas e perderam o subsídio porque foram consideradas aptas para trabalhar. Ou seja, a segurança social detectou 36.428 baixas fraudulentas. Outras 10.223 pessoas viram a baixa cortada porque faltaram à convocatória sem apresentarem justificação.

 
Contas feitas a fiscalização, que está mais apertada desde 2006, permitiu ao Estado poupar mais de 9,5 milhões de euros.
Os números do Ministério da Segurança Social, permitem concluir que embora o número de situações controladas se mantenha, os casos fraudulentos desceram para metade, tal como o número de pessoas que faltam injustificadamente à chamada das juntas médicas e as poupanças do Estado que em 2008 se situou nos 19 milhões e 200 mil euros.

 
Até Outubro, o Estado pagou 337,5 milhões de euros em subsídios de baixa por doença. Mais 4,2 por cento que em igual período do ano passado.

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