As Filipinas e o Uruguai já manifestaram a intenção de ratificar a Convenção.
Para a OIT, a adopção deste texto é “histórica”, uma vez que é o primeiro instrumento jurídico internacional que abrange o trabalho doméstico.
De acordo com um relatório da OIT, há pelo menos 52,6 milhões de trabalhadores domésticos no mundo, o que corresponde a entre 04 e 10 por cento da força laboral nos países em desenvolvimento e até 2,5 por cento nos países industrializados.
Estes valores podem ser mais elevados e atingir as 100 milhões de pessoas, uma vez que alguns países subestimam os dados estatísticos, alertou o secretariado da OIT.
Entre os líderes que apoiaram a adopção desta convenção esteve a chanceler alemã, Angela Merkel, e o Presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono.
Na terça-feira, Merkel e Yudhoyono, nas intervenções durante a assembleia, apelaram para que a Convenção sobre trabalhadores domésticos fosse assinada.
“É uma área que ficou verdadeiramente na sombra (…) É muito importante que sejam criadas regras que permitam respeitar realmente a dignidade humana e as normas de trabalho”, disse na altura Merkel.