“A AOMA, em nome dos seus associados, em todas as ilhas, solicita como medida necessária e justa a suspensão imediata dos pagamentos das rendas das lojas, armazéns e lugares de estacionamento, de pontão e em terra, moratória com duração até 31 de dezembro de 2020”, lê-se na missiva enviada por aquela associação às administrações da marina da Praia da Vitória, da Portos dos Açores, da Lotaçor e da marina de Vila Franca do Campo.
A associação representativa de 28 empresas de atividades turísticas relacionadas com o mar assinala que a “duração da situação” de pandemia, gera consequências “muito gravosas” que comprometem “todo o exercício do ano de 2020”.
No documento, enviado também ao secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Gui Menezes, e às secretárias da Energia, Ambiente e Turismo, e Transportes e Obras Públicas, Marta Guerreiro e Ana Cunha, respetivamente, a AOMA destaca que a “paragem completa da máquina do turismo” resulta numa “situação insustentável” para as empresas do setor.
“Zero turistas na região, significa zero atividade comercial e, consequentemente, zero receitas para as empresas, que, mantendo todos os custos económicos, financeiros, administrativos e fiscais, resultarão numa situação insustentável a muito curto prazo”, aponta.
A associação refere que as suas associadas são “micro/pequenas empresas”, com atividades sazonais que “dependem dos fluxos e dinâmicas turísticas” para conseguirem viabilizar o negócio e “pagarem ordenados aos trabalhadores e honrarem compromissos aos fornecedores”.
A Autoridade de Saúde dos Açores informou hoje que foi diagnosticado um novo caso positivo de covid-19 no arquipélago, na ilha Graciosa, elevando para 72 o número total de infetados na região.
As ilhas das Flores, Corvo e Santa Maria não registam até à data nenhum caso.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 80 mil.
Lusa