A Sociedade de Operações Portuárias de Ponta Delgada (OPERPDL) garantiu esta quarta-feira “nunca ter recebido qualquer informação” sobre os motivos que originaram a greve dos trabalhadores portuários às horas extraordinárias, considerando que se trata de “medidas unilaterais do sindicato”.
Os trabalhadores do Porto de Ponta Delgada iniciaram na terça-feira uma greve às horas extraordinárias, que segundo Luís Soares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários do Grupo Oriental dos Açores, pretende protestar contra processos disciplinares instaurados pela OPERPDL.
Num comunicado divulgado esta tarde, a empresa assegura, no entanto, que o sindicato “nunca prestou qualquer informação à empresa quanto aos motivos da indisponibilidade dos trabalhadores portuários para a realização de trabalho suplementar”.
A OPERPDL considera “contraditórias” as declarações de elementos da directo do sindicato, frisando que “um alega violações graves ao acordo da empresa, relativamente à afectação dos recursos disponíveis ao sábado, domingos e feriados”, enquanto “outro invoca uma decisão disciplinar (repreensão escrita) decidida pela empresa sobre quatro trabalhadores”.