“O PSD, tal como todos os outros partidos com representação parlamentar na região, será ouvido e informado por nós quando tal for entendido oportuno”, afirmou Carlos César numa declaração à Lusa.
O socialista Carlos César reagia a declarações da líder regional social-democrata, Berta Cabral, que defendeu que o PSD/Açores deveria ser parceiro nas negociações em curso para a definição de um memorando de entendimento entre os governos nacional e regional relativo às medidas a adotar na região no âmbito do acordo de ajuda externa ao país.
“O Governo Regional do PS nos Açores não fará como o Governo Regional do PSD na Madeira, nós gostamos de ouvir e partilhar, mesmo – como é o caso da líder do PSD/Açores – quando os nossos interlocutores rebentam de arrogância e bazófia”, frisou Carlos César, que é também presidente do PS/Açores.
Relativamente às críticas sobre uma excessiva presença do governo na economia regional, Carlos César recordou que, em 1995, “quando Berta Cabral fazia parte do governo (regional), por cada dois funcionários públicos nos Açores havia apenas três trabalhadores nas empresas privadas”, acrescentando que “agora há seis”.
Lusa