Evite as noites mal dormidas. Reduzem o vigor físico e mental, ajudam ao envelhecimento precoce e ao desenvolvimento de problemas como a obesidade, as diabetes e a hipertensão.
O cérebro ressente-se das noites mal dormidas. Dormir é uma função biológica, absolutamente necessária para que o organismo, e o cérebro em particular, se mantenham em boas condições.
O sono cumpre vários objectivos: restaura processos químicos e físicos que se gastam ou deterioram durante o estado de vigília; estimula o crescimento celular cerebral; consolida a memória e ajuda a conservar a energia. Numerosas pesquisas concluíram que dormir pouco ou mal contribui para a redução do vigor físico e mental, ajuda a envelhecer mais rapidamente e pode ajudar ao desenvolvimento de problemas como a obesidade, diabetes e hipertensão.
Os benefícios do sono
Num estudo realizado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, indivíduos que estiveram sem dormir 19 horas viram a sua capacidade de atenção mais diminuída do que se verificou em pessoas com 0,8 g de álcool no sangue (o equivalente a três uísques). Outros estudos revelaram que jovens privados de sono tinham uma menor eficiência nas regiões frontais do cérebro (responsáveis pela capacidade de planear e tomar decisões) e no cerebelo (envolvido na coordenação motora).
Principais consequências, a curto prazo, da falta de sono: fadiga e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, esquecimentos pontuais, menor criatividade, menor capacidade de planear e executar actividades, dificuldade em pensar e problemas de atenção. A longo prazo, a falta de sono traz problemas ainda mais adversos: diminuição do vigor físico, envelhecimento mais acelerado, tendência para obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e dificuldades crescentes de memória.
Os primeiros sintomas da falta de sono começam na infância. Muitas crianças chegam à escola cansadas por não terem dormido o suficiente. Umas tendem a adormecer nas salas de aula mas outras ficam agitadas e são diagnosticadas como hiperactivas. As capacidades de aprendizagem podem diminuir drasticamente.