“É preciso estimular o voluntariado”, afirmou Dinarte Pimentel, defendendo ainda a necessidade de combater o “grave conceito interiorizado pelas sociedades atuais de que não é possível fazer nada pelo outro”.
Dinarte Pimentel, que falava durante uma visita ao Lar de Idosos de Santo António, no concelho da Lagoa, garantiu também que, se for eleito deputado regional a 14 de outubro, utilizará o parlamento para alertar os açorianos de que “há felicidade no apoio aos mais favorecidos” e que “nem tudo se resume ao dinheiro”.
“É preciso deixar o sofá”, frisou o candidato do PAN, defendendo a dinamização dos “bancos do tempo”, espaços de troca de horas de prestação de serviços, como meios para fomentar a inter-ajuda em sociedade.
Dinarte Pimentel, considerou, no entanto, que a atividade dos bancos do tempo não deve ser gerida apenas pelas autarquias, devendo ser assumida também pelas organizações da sociedade civil.
A realização de iniciativas para promover a vida ativa dos idosos, através da sua participação em aulas e em atividades de convívio foi também defendida pelo candidato, para quem “os idosos não precisam de livros para contar histórias”, questionando por que razão não se dinamiza a sua relação com os mais jovens, “organizando, por exemplo, o intercâmbio entre lares de terceira idade e de infância?”.
O candidato do PAN, que conseguiu pôr a cantar um octogenário acolhido no Lar de Santo António, ex-emigrante nas Bermudas, alertou ainda para a necessidade recuperar “valores ausentes” na sociedade atual, como “a amizade e a solidariedade”.
“No passado, sem eletricidade e sem televisão, éramos mais felizes do que agora, pois tínhamos esses valores”, frisou, num diálogo com uma idosa do lar de terceira idade da Lagoa.
Lusa
