O Papa Francisco criticou hoje a exclusão dos pobres e dos doentes da sociedade, um fenómeno que se deve, na sua opinião, a uma “crise antropológica”, para a qual é preciso desenvolver anticorpos.
“A exclusão dos pobres e a dificuldade dos indigentes para receber assistência e medicamentos necessários é uma situação que, lamentavelmente, ainda está presente nos dias de hoje”, afirmou o Sumo Pontífice, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Para o Papa houve grandes avanços na medicina e na assistência social, mas houve também a disseminação de uma cultura de desprendimento, em resultado de uma crise antropológica que não coloca o homem no centro das prioridades, mas sim o consumo e os interesses económicos.
Declarações feitas pelo Papa Francisco durante uma visita à igreja da Pequena Casa da Divina Providência de Turim (norte de Itália), que presta assistência a pessoas pobres e doentes.
Lusa