Uma proposta apresentada hoje na Assembleia Legislativa Regional pelo CDS-PP, que visa a criação de um novo programa de apoio às Sociedades e Bandas Filarmónicas da Região, foi aprovada por unanimidade pelo Parlamento Açoriano, o que vai permitir ajudar estas coletividades a fazer face a encargos com custos correntes ou com a atividade das suas bandas de música, num montante a fundo perdido correspondente a 25% dos encargos, até a um montante máximo de despesas elegíveis de 10 mil euros.
Esta proposta foi justificada com “as dificuldades sentidas por estas instituições e pelo atual momento económico e financeiro, que assola de forma bastante acentuada a Região, e que torna mais complexa a gestão corrente de coletividades que vivem, e sobrevivem, do voluntariado, carecendo assim de uma atenção excecional”, defendeu a deputada centrista Ana Espínola.
Para o CDS-PP “as Sociedades Recreativas e Filarmónicas na Região têm uma relevante importância social, cultural e recreativa”, contando-se “pelos dedos as freguesias que não tenham a sua banda filarmónica” e até “reflete-se nas nossas comunidades emigrantes que não esquecem as origens e orgulhosamente criam as suas filarmónicas nos países de acolhimento”.