Parlamento poupa 30% com voos em económica

Os deputados gastaram 415 mil euros em viagens de avião em representação da Assembleia da República (AR), em 2011 – menos 30% do que no ano anterior, em que a despesa com os voos atingiu quase 600 mil euros.

A quebra é explicada com o fim dos lugares em executiva em viagens com duração inferior a três horas e meia, que entrou em vigor em 2010. Uma redução que a AR espera agora acentuar com a obrigatoriedade de viajar em classe económica até às quatro horas de voo.

Segundo os dados da secretaria-geral do Parlamento, no ano passado os deputados fizeram 264 viagens em missão oficial, que custaram em média 1.574 euros cada. Um valor que deverá descer este ano, com a recente decisão da presidente da Assembleia, Assunção Esteves, de alargar a obrigação de viajar em económica até às quatro horas de voo.

Se quiserem continuar a viajar em executiva ou mesmo em primeira (um privilégio que terminou em Novembro de 2009), os deputados terão de pagar esse upgrade do seu bolso.

É o que acontece com frequência noutro tipo de viagens, como os voos de deputados das regiões autónomas, que têm direito a uma viagem semanal de ida e volta a casa, paga pelo Parlamento. «Acabo por viajar mais vezes em executiva, porque muitas vezes sou obrigado profissionalmente a alterar os voos à última hora» – explica o socialista Ricardo Rodrigues, eleito pelo círculo dos Açores. «Pago a diferença ou então fazem upgrade na SATA por ser passageiro frequente».

 

 

in SOL

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