Berto Messias, líder parlamentar do PS/Açores, salientou que esta proposta recomenda ao executivo regional que “desenvolva todos os procedimentos necessários” para que os serviços respondam mais rapidamente aos jovens com menos de 35 anos que se inscrevam nos centros de emprego.
“Esta resposta deverá ser consubstanciada no encaminhamento para uma oferta de emprego ou para uma alternativa formativa que vise o aumento da escolaridade ou de competências que aumentem a empregabilidade do jovem”, acrescentou.
O documento aprovado pelo parlamento recomenda ainda ao executivo que crie uma “plataforma digital única” que reúna todas as informações sobre os mecanismos públicos de apoio ao emprego jovem e que estabeleça um prémio de “boas práticas empresariais” para “fomentar a integração dos jovens estagiários”.
A iniciativa socialista recebeu os votos favoráveis do PSD, CDS/PP, BE e PPM, tendo votado contra o PCP, que considerou ser uma “medida demagógica”, que “não garante” emprego a ninguém.
Em sentido contrário, o Governo dos Açores considerou que se trata de uma medida “simples” e capaz de produzir “resultados imediatos”.
Álamo Meneses, secretário regional do Ambiente, salientou que o executivo está “extremamente atento” ao problema do desemprego jovem, que considera ter muito “peso” e “importância”, não apenas em termos estatísticos, mas também sociais.
“O desemprego jovem tem múltiplas ramificações e é capaz de influenciar, de forma extremamente negativa, toda uma vida, quer no aspecto profissional, quer no aspecto pessoal”, frisou